Próximo do dia em que se comemoram os 150 anos da publicação de "A origem das espécies", e no ano em que se celebram os 200 anos do nascimento de Charles Darwin, questionamos a teoria da evolução através da selecção natural[1].
Texto Joaquim Soares desenho Cristina Lourenço
O darwinismo defende que os seres humanos descendem de macacos, fruto de pressões exercidas pelo ambiente externo e de mutações genéticas aleatórias. Convém, no entanto, precisar que a teoria darwinista não refere que o homem tenha descendido directamente dos macacos que conhecemos actualmente, mas antes que, tanto os macacos modernos como o homem, descendem de um antepassado comum.
Escreve Rosine Chandebolis que, “actualmente, para ser considerado darwinista, basta acreditar que cada espécie foi criada por um fantástico golpe do acaso e que a selecção exercida pelas forças cegas do meio ambiente criou a ilusão de um projecto fixado antecipadamente.”[2]
Citando uma vez mais Chandebolis, “o darwnismo é, sobretudo, um género literário. Nasceu na Inglaterra, como o romance policial, e a sua arte consiste em dissimular as inverosimilhanças que o encadeamento dos episódios requer”[4].
Falsas expectativas
A origem simiesca do homem, proposta pelo darwinismo, tem como suporte uns poucos fragmentos de mandíbulas e pedaços de crânios. O antropologista Richard Leakey afirmou que “se alguém se der ao trabalho de juntar em uma sala todos os restos fósseis dos nossos antepassados descobertos até agora, não precisará mais do que um par de mesas para que os possa espalhar.”[5]
É claro que esta situação é campo fértil para as mais mirabolantes especulações, em que a crença, o dogmatismo, as expectativas pessoais e os preconceitos acabam por interferir na interpretação dos dados recolhidos.
Não será a primeira vez que o desejo de fama faz com que se precipitem anúncios sensacionalistas e se acabe por criar falsas expectativas, que são mais tarde desmentidas e rectificadas por posteriores investigações.
Vejamos um exemplo bem recente. Em Fevereiro deste ano, cientistas anunciam a descoberta no Quénia de uma pegada com 1,5 milhões de anos. “Esses mesmos investigadores acabaram por confirmar que a pegada é anatomicamente idêntica à de um humano moderno. Isto significa que a estrutura anatómica do pé que deixou aquela pegada era semelhante à de qualquer um de nós actualmente. No entanto, a teoria da ciência oficial é a de que os primeiros seres humanos semelhantes a nós tenham surgido há cerca de 150.000 anos, o que deixou os investigadores muito embaraçados pois aquela pegada é dez vezes mais antiga do que aquilo que aponta a teoria. Para resolver o tremendo embaraço, os cientistas apressaram-se a concluir que a pegada pertenceria a um tipo de hominídeo da família do Homo Erectus. Estranhamente ninguém se lembrou de referir que nunca ninguém encontrou quaisquer ossos do pé do tal Homo erectus. Resumindo: a única criatura que a ciência conhece, de facto, com um pé de semelhante estrutura anatómica é o ser humano actual.”[6]
Tudo serve para tornar uma simples especulação em uma verdade inquestionável, como fica demonstrado no seguinte exemplo dado por Sir Fred Hoyle: “Há cerca de uma geração, ou pouco mais, foi prestado um péssimo serviço ao pensamento popular ao divulgar a noção de que uma horda de macacos batendo em máquinas de escrever acabaria por escrever as peças de Shakespeare. Esta ideia é falsa, de tal forma falsa que nos perguntamos como foi possível ser tão difundida. Penso que os cientistas desejavam acreditar que absolutamente tudo, mesmo a origem da vida, poderia ocorrer por acaso, desde que o acaso operasse a uma escala suficientemente grande. É este erro óbvio, pois todo o Universo observado pelos astrónomos não seria suficientemente grande para conter a horda de macacos necessária para escrever sequer uma cena de uma peça de Shakespeare, ou para conter as suas máquinas de escrever, e muito menos para guardar todo o papel contendo a enorme quantidade de disparates que os macacos escreveriam até ´acertarem`. O aspecto fundamental é que o único modo viável para o Universo produzir as peças de Shakespeare, foi através da existência da vida, produzindo o próprio Shakespeare. (…) Apesar disto, toda a estrutura da biologia ortodoxa defende ainda que a vida se desenvolveu casualmente à medida, porém, que os bioquímicos descobrem cada vez mais sobre a extraordinária complexidade da vida, torna-se evidente que as probabilidades de esta ser provocada por acidente são tão reduzidas que podem ser completamente postas de parte. A vida não pode ter surgido por acaso.”[7]
O facto é que, exceptuando os crentes darwinistas, muitos são os investigadores que revelam prudência quanto à suposta teoria da descendência humana a partir do macaco. Não deve ser esquecido que, ao longo dos anos, já foram cometidos inúmeros erros de interpretação dos fósseis.
Terreno movediço
A simplicidade das formas de divulgação e dos slogans adoptados pelos partidários darwinistas faz com que a sua mensagem penetre facilmente na mente do público. Ao contrário do que dão a entender as belas ilustrações que aparecem em muitas publicações científicas, em que vemos retratadas as transformações graduais ocorridas entre o ancestral simiesco até ao homem moderno, a verdade é que a maior parte desses fósseis intermédios nunca foram descobertos.
A suposta árvore genealógica da raça humana, apresentada pelo darwinismo, é tão fragmentária, tão cheia de hiatos, que é difícil perceber como há quem defenda esta teoria com tanta segurança[8].
É afirmado que a nossa espécie, o Homo sapiens (Homem sábio), surgiu em África há cerca de 250.000 anos atrás, e o fóssil geralmente aceite como o mais antigo, encontrado na Etiópia, tem cerca de 160.000 anos. Existem muitas disputas quanto à correcta catalogação de outras espécies, nomeadamente o Homem de Neandertal, que é considerado uma espécie separada. No entanto, vários investigadores consideram que, no fundo, todas essas espécies não passam de variações do Homo sapiens.
Supõe-se que o Homem de Neandertal tenha vivido entre 230.000 a 30.000 anos atrás. Um dos mistérios que continua a atormentar os paleontólogos é origem do homem de Cro-Magnon, que se julga ter começado a chegar à Europa há aproximadamente 40.000 anos, coincidindo com o desaparecimento do homem de Neandertal.
Segundo certos investigadores é muito provável que eles tenham vindo para a Europa, em sucessivas vagas migratórias, aquando da submersão das últimas porções de terra que pertenciam ao antigo continente Atlante há aproximadamente 12.000 anos[9].
Além disso, os registos fósseis contradizem a teoria de que as espécies evoluem gradualmente para outras, pela lenta acumulação de variações aleatórias ao longo de extensos períodos de tempo. O que os registos geológicos demonstram é que estas permanecem quase constantes ao longo de milhões de anos[10]. Na verdade, o que pudemos ver é que há um momento, ocorrido durante o período Cambriano (há cerca de 500 milhões de anos, segundo a ciência oficial), em que acontece uma explosão de biodiversidade, com o surgimento abrupto dos principais grupos, plantas e animais. Este momento é conhecido como a Explosão Cambriana[11], e é um dos vários calcanhares de Aquiles da teoria darwinista da evolução.
Rosine Chandebolis descreve magistralmente o enredo feito pelas incongruências darwinistas: “Os apóstolos do darwinismo pertencem a duas escolas. Uma, a mais clássica, é gradualista. Ela defende a imensidade das populações e a escala dos tempos geológicos para afirmar que, no fim de contas, tudo acaba por acontecer por meio de uma sequência de modificações imperceptíveis, desde que se espere bastante tempo. (...) A outra escola, a dos saltacionistas, é a mais jovem e mais revolucionária. (...) Teremos, pois, a encenação de um grande espectáculo, com dilúvios, cometas, cadeias de vulcões em actividade, quedas de meteoros e outros cataclismos, a fim de impor um ambiente de furor cego e de caos. Na verdade a moda pós-moderna quer que a história apareça como uma desordem absurda, destituída de todo o sentido e significado. Esta visão é contrariada pelas grandes tendências que os naturalistas puseram em evidência.”[12]
O deus Acaso
Os darwinistas também têm o seu próprio deus: o Acaso. Este entra em acção durante variações genéticas aleatórias no processo evolutivo (!). Acontece que, normalmente, as ditas variações aleatórias tendem a deteriorar os resultados. Estudos feitos apontam para que as probabilidades de que aconteçam variações aleatórias favoráveis, que levem ao aparecimento de novas espécies são ridiculamente ínfimas, mesmo ao longo de muitos milhões de anos[13]. E ainda mais remotas são as probabilidades de tal acontecer em períodos de tempo mais curtos.
Perante isto, os neo-darwinistas tratam de dar as mais bizarras respostas e formular hipóteses (algumas vezes) mirabolantes. A verdade é que é evidente que existem factores desconhecidos que devem, necessariamente, guiar as alterações evolutivas observadas.
Alfred Wallace, co-autor com Charles Darwin da teoria da evolução das espécies, afirmava que estas não surgiam e evoluíam apenas através da selecção natural, mas que a evolução era dirigida por inteligências superiores[14]. Hoje em dia, poucos são aqueles que ousam enfrentar o dogma instalado com receio de mancharem a sua reputação.
Questionado sobre quais os aspectos da ciência alteraria se pudesse, Rupert Sheldrake, autor da teoria dos Campos Morfogenéticos, respondeu: “O que mais me incomoda na ciência é a mentalidade fechada dogmática que é demasiado comum, o que torna muitos cientistas tímidos e receosos de irem além das convenções. Isto afecta muito menos os cosmólogos e os físicos do que os biólogos. Apesar de tudo, você pode ainda ser um cosmólogo e especular que o universo é um de um número infinito, ou postular sobre outras dimensões de espaço e tempo. Ao mesmo tempo, isto era considerado o reino dos líricos, mas agora você pode segurar uma cadeira no departamento de física. Em biologia, o ambiente tornou-se mais estreito e intolerante depois da biologia molecular e o neo-Darwinismo terem comprimido a abordagem tradicional e holística. A Biologia tornou-se bastante restrita e empobrecida.”[15]
A grande questão não é tanto como as espécies vão evoluindo mas, sim, como surgem novas espécies. A selecção natural é suficiente para provar a micro-evolução, ou como as espécies se modificam com o tempo, mas insuficiente para provar a macro-evolução, ou como se originam novas espécies.
É caso para dizer como o renomado físico Freeman Dyson: “Olhando para todas as ´coincidências`, que têm ocorrido na evolução do cosmos, não podemos deixar de concluir que o cosmos se comporta como se tivesse sabido que nós viríamos.”
Competição, genes e a visão materialista da realidade
Para além disso, os partidários de Darwin absolutizam o papel desempenhado pelos genes. A fé e a crença é tanta que chegam ao ponto de dizer que determinados genes sofrem uma mutação aleatória precisamente na direcção necessária e depois ainda, no momento certo, são aleatoriamente activados ou desactivados para produzir um novo passo evolutivo. Estranho acaso este, o dos darwinistas, que age com uma premeditação impressionante!
É realmente extraordinário pensar que, se todas as espécies foram evoluindo ao longo de milhões de anos, como é que um símio, através de mutações genéticas aleatórias e da selecção natural, demorou tão pouco tempo para chegar a ser um homem, dotado de auto-consciência e uma mente capaz de produzir obras de arte, filosofias, ciência, e toda uma série de realizações incomparáveis?
Neste momento, e usando as palavras de Rupert Sheldrake num artigo intitulado “O Colapso do Crédito para o Materialismo”, o “Materialismo é mantido pela fé de que a ciência vai resgatar as suas promessas, tornando as suas crenças em factos. Entretanto, eles vivem a crédito. O filósofo da Ciência Sir Karl Popper descrevia esta fé como ´materialismo promissório` porque está dependente de notas promissórias por descobertas ainda não realizadas. Para lá de todas as conquistas da ciência e tecnologia, ele está a enfrentar um colapso do crédito sem precedentes.” A ideologia materialista continua a prevalecer, em particular na Biologia. No entanto, encontra-se já ferida de morte, desde logo pelo avanço de outras áreas da própria ciência, nomeadamente na área da Física. As primeiras brechas no edifício surgiram já há muito. Não se sabe é quando tudo irá ruir, ainda que muitos continuem confiantes em um milagre. Mas como os milagres não existem…!
Evidências da antiguidade do homem
Talvez a maior prova da fragilidade da teoria darwinista da origem do homem sejam as abundantes evidências encontradas (instrumentos de pedra, ossadas, etc.) que demonstram a grande antiguidade do homem moderno sobre a terra. Estas provas apontam para registos humanos durante o Mioceno, há aproximadamente 20 milhões de anos atrás. As maiorias dessas evidências encontram-se compiladas no livro “Forbidden Archeology[16]” (Arqueologia Proibida), de Michael Cremo e Richard Thompson.
Escrevem os autores: “Estas descobertas não são bem conhecidas, tendo sido esquecidas pela ciência ao longo de muitas décadas, ou em muitos casos, eliminadas por um processo tendencioso de filtração do conhecimento. O resultado é que os estudantes modernos da paleo-antropologia não estão na posse de toda a gama de provas científicas sobre as origens e antiguidade humanas. Ao contrário, a maioria das pessoas, incluindo cientistas profissionais, estão expostas a apenas uma selecção cuidadosamente editada das provas que sustentam a teoria actualmente aceite que proto-hominídeos evoluíram a partir de antecessores símios em África durante o final do Plioceno, e que os humanos modernos, posteriormente evoluíram a partir do proto-hominídeos no final do Pleistoceno, em África ou em outro lugar qualquer”[17]. Ao tomarmos conhecimento do extenso volume de provas da imensa antiguidade do homem, não podemos de deixar notar o quanto o preconceito e o dogma influenciam a interpretação dos factos. Muitos foram os membros da comunidade científica que se levantaram ferozmente contra os autores desta obra. No entanto, outros elogiaram a qualidade da investigação e reconheceram, abertamente, o quanto ela abala o dogma darwinista e a ideia que actualmente temos da origem do homem[18].
A maioria dos achados apresentados em “Forbidden Archeology” foram efectuados pouco tempo depois de Darwin publicar a sua obra, em 1859. Até então, poucos tinham sido os fósseis encontrados e o dogma darwinista ainda não tinha adquirido a sua força, por isso os investigadores não tinham grandes constrangimentos em anunciar a descoberta de fósseis e artefactos anómalos e de grande antiguidade.
Tácticas e jogos de palavras
O que é, de facto, uma obra-prima é a crença cega em uma hipótese que apresenta tantas limitações. Como reconhece Rosine Chandebolis, “o que mais surpreende nesta teoria da evolução não é o estado de crise aguda em que ela se encontra, mas a excepcional longevidade das ideias de base que ela veicula, quando as principais objecções já há muito foram formuladas. A explicação é simples, pois ela deve-se essencialmente à ausência de uma teoria de substituição que pudesse ter feito com que os darwinistas abandonassem a sua. A oposição, com efeito, limitou-se essencialmente a um recenseamento de factos contraditórios.”[19]
Uma das razões de tão tímida contestação ao darwinismo é o facto de que “os cientistas ortodoxos estão mais preocupados em evitar um retorno aos excessos religiosos do passado do que em procurar a verdade”.[20]
Damos, uma vez mais, a palavra a Rosine Chandebolis: “Quando já não se tem argumentos de peso para convencer, resta impor o seu ponto de vista de forma a provocar a intimidação dos cépticos. A precaução elementar, e até instintiva, é não dar a impressão de duvidar de si mesmo. “A probabilidade do neodarwinismo no seu conjunto ser um dia refutado está agora próxima do zero.” Uma afirmação gratuita quanto imprudente, pela mão de Jacob, não é de surpreender. Mais subtis são os processos que permitem convencer uns e levar os outros, que não se deixam enganar, a condenar-se a si próprios aos olhos da opinião. Os neodarwinistas encontraram um que funcionou admiravelmente. Eles chamam à sua doutrina “a teoria da evolução”, em vez de “a teoria sintética da evolução”. Graças a esta simplificação, aparentemente anódica, faz-se penetrar no espírito das pessoas a ideia de que o darwinismo é a única explicação aceitável, como testemunha a amálgama frequente, particularmente nos geólogos, entre esta teoria explicativa da evolução, por um lado, e, por outro, o evolucionismo que, face ao criacionismo e ao fixismo, defendeu a realidade de um fenómeno evolutivo. Consequentemente, aquele que relata factos em contradição com o dogma darwiniano, quanto ao acaso, à selecção, ao gradualismo ou à idade da vida, é acusado de negar a realidade da evolução, que já não pode ser posta em dúvida (a saber, a transformação das formas vivas por meio da sua reprodução, para a qual poderiam ser imaginadas muitas outras teorias explicativas). Aproveitando-se desta embrulhada, os criacionistas entraram no jogo e reconquistaram, assim, a actividade e a audiência, em particular entre os geólogos, que não estão familiarizados com as provas biológicas da evolução. Isto permite ao darwinistas disparar o alarme, quando um evolucionista ataca a teoria da evolução”.[21]
A estratégia usada é: todo aquele que contesta o darwinismo é anti-evolucionismo. Ora, isto é completamente falso. É possível ser evolucionista e não apoiar as teses darwinistas. Esteve sempre presente em toda a antiguidade a ideia de evolução, e não é porque a ciência moderna também a defende que se pode arvorar em guardiã da verdade ou proprietária da sua patente. Não deve ser esquecido que a ciência moderna é, como já alguém disse, “uma aventura demasiado recente na história da humanidade”; por outro lado, convém não esquecer que a tradição científica, tal como a conhecemos hoje, tem a sua origem na grande Filosofia Hermética.
Consequências do genocídio cultural
O triunfo do darwinismo, com a sua perspectiva materialista e reducionista da evolução, deve ser entendido também como uma das consequências do genocídio cultural perpetrado, ao longo dos últimos séculos, pelos seguidores do Cristianismo literalista. Através do esforço, verdadeiramente diabólico, de eliminar quaisquer vestígios das culturas pagãs antigas, “obras e documentos de valor inestimável, que consubstanciavam a investigação e o labor de gerações e gerações de sábios pesquisadores – e que constituíam património sagrado da Humanidade –, foram destruídos, pilhados, queimados, como no caso paradigmático da Biblioteca de Alexandria[22]”.[23] Em vez de um conhecimento correcto da origem e do lugar do Homem no grande esquema da Evolução, que era pertença das culturas antigas, o Cristianismo literalista legou ao Ocidente um conjunto de postulados teológicos absurdos e ilógicos.
O Cristianismo navega agora num mar de equívocos, balançando entre a crença absurda da origem do Homem há 6.000 anos atrás, e uma posição ambígua que procura, em vão, conciliar a leitura literal do Génesis Bíblico e as teorias especulativas da ciência moderna, em particular o darwinismo.
A grande Sabedoria Antiga
E é aqui que temos de invocar Helena Petrovna Blavatsky. Fazemos nossas as palavras de José Manuel Anacleto, da revista BIOSOFIA, a propósito desta sábia e corajosa mulher: “Temos para nós que é impossível que alguém, dotado de conhecimento, de memória e de respeito, pretenda trabalhar no campo do Esoterismo (do Esoterismo como Ciência e Filosofia universal e, não, como vergonhoso lodaçal de tontas e disparatadas superstições) sem prestar o seu tributo de gratidão e de homenagem à primeira de todos nós - pelo seu pioneirismo, pela sua indómita coragem, pelo seu sacrifício titânico, pela sua sabedoria quase sobre-humana -, quando menos no que diz respeito aos últimos séculos.”
Como já alguém disse: “Foi com o monumental trabalho de HPB, ao trazer até nós algum do Conhecimento Secreto do Oriente – nomeadamente, através da tradução e comentário das famosas Estâncias de Dzyan que constituem a base de A Doutrina Secreta – que aprendemos a significação oculta reproduzida no Génesis”.
A cultura oficial assenta em paradigmas que se opõem – o religioso ou criacionista e o científico ou darwinista; de um lado a crença em um deus pessoal, do outro a crença no acaso.
Escreveu Helena Blavatsky: "O pêndulo do pensamento oscila entre dois extremos. Tendo-se finalmente emancipado dos grilhões da Teologia, a Ciência enveredou pelo erro oposto; e, em seu afã de interpretar a Natureza em um sentido puramente materialista, elaborou a mais extravagante de todas as teorias: a que faz o homem descender de um símio feroz e brutal. Essa doutrina encontra-se hoje tão arraigada, sob uma ou outra forma, que serão necessários esforços verdadeiramente hercúleos para a sua completa e definitiva extirpação.”[24].
[1] A teoria da selecção natural foi formulada por Darwin em co-autoria com Alfred Wallace. [2] “Para Acabar com o Darwinismo”, Rosine Chandebolis, Instituto Piaget, Lisboa, 1996, p.21. [3] Cfr. “Human Species”, de Quatrefages; “Para Acabar com o Darwinismo”, de Rosine Chandebolis; “O Universo Inteligente”, de Fred Hoyle; “O Darwinismo ou o Fim de um Mito”, de Rémy Chauvin; “Darwin on Trial”, de Phillip E. Johnson; “Darwin´s Black Box”, de Michael J. Behe; “A Evolução Terá Sentido”, de Michael Denton. [4] “Para Acabar com o Darwinismo”, Rosine Chandebois, Instituto Piaget, 1993, p.9 [5] Citado em “Forbidden Archeology”, Michael Cremo e Richard Thompson, Bhaktivedanta Book Publishing, 1993, p.690. [6] Adaptado de “1.5 Million-year-old Footprints Discovered in Kenya”, de Michael Cremo. [7] “O Universo Inteligente” (3.ª Ed.), Fred Hoyle, Editorial Presença, Lisboa, 1993. [8] Cfr. “Darwin on Trial”, Phillip Johnson, InterVarsity Press, 1993. [9] Cfr. “A Atlântida e a Verdade (Re)velada”, José Manuel Freire, Zéfiro, 2007. [10] Cfr. “Darwin on Trial”, Phillip Johnson, InterVarsity Press, 1993. [11] Cfr. “Wonderful Life”, Stephen Jay Gould, W.W.Norton & Co, 1990. [12] “Para Acabar com o Darwinismo”, Rosine Chandebolis, Instituto Piaget, 1993, p. 23 [13] Cfr. “Darwin on Trial”, Phillip Johnson, InterVarsity Press, 1993. [14] Cfr “Natural Selection and Beyond: The Intellectual Legacy of Alfred Russel Wallace”, Charles Smith e George Becalloni, Oxford University Press, 2009. [15] Em http://www.sciencebase.com/science-blog/interview-with-rupert-sheldrake.html (visitado em 15-02-09). [16] “Forbidden Archeology”, Michael Cremo e Richard Thompson, Bhaktivedanta Book Publishing, 1993; “Human Devolution”, Michael Cremo, Torchlight Publishing, 2003. [17] “Forbidden Archeology”, Michael Cremo e Richard Thompson, Bhaktivedanta Book Publishing, 1993, p.150 [18] “Forbidden Archeology´s Impact”, Michael Cremo, Bhaktivedanta Book Publishing, 1998 [19] “Para Acabar com o Darwinismo”, Rosine Chandebolis, Instituto Piaget, Lisboa, 1996, p.24. [20] “O Universo Inteligente” (3.ª Ed.), Fred Hoyle, Editorial Presença, Lisboa, 1993, p.8 [21] Para Acabar com o Darwinismo”, Rosine Chandebolis, Instituto Piaget, 1993, p. 23 [22] Cfr. “Alexandria e o Conhecimento Sagrado”, José Manuel Anacleto, CLUC, Lisboa, 2008. [23] “Cristo”, José Manuel Anacleto, CLUC, Lisboa, 2005, p.12. [24] “The Secret Doctrine”, H.P.B., Theosophy Co., Los Angeles, Vol.II, p.689
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