quarta-feira, 17 de abril de 2013

Revolução (pre)meditada


O próximo 25 de Abril vai passar pela Web. Resgatar a liberdade e antecipar visões de futuro são algumas propostas da Informação Solidária (IS).

Texto e fotografia Dina Cristo

Um conjunto de websites de IS, entre os quais a “Biosofia”, vencedora do IV Prémio IS, entregue esta semana, estão a promover uma celebração do 25 de Abril, através da partilha em rede social, que visa resgatar os ideais de todos os que lutaram pela liberdade, reflectir sobre o destino de Portugal e contribuir para o seu despertar.
Os cidadãos (e)s(t)ão convidados, naquele dia, entre as 5h e as 23h, a reunirem-se numa associação, em silêncio, com ar puro, e visualizarem, com base num texto de Carlos Cardoso Aveline, a transmutação do sofrimento acumulado em aprendizagem bem como a transfiguração dos “media” em defesa dos interesses da população e a lealdade dos líderes políticos ao povo português.
O desafio é celebrar a data da revolução dos cravos e aproveitar para construir o futuro, assente na ética, na responsabilidade e na cooperação, concretizando a nova civilização solidária, da liberdade, igualdade e fraternidade, através da força da concentração do pensamento.
A data de uma revolução tranquila pode assim transformar-se noutra silenciosa, que através da visualização e imaginação pode contribuir para a materialização do sonho filantrópico, de uma nova sociedade de auto-determinação e, ao mesmo tempo, de ajuda mútua.
Um dos objectivos é, através da expansão da consciência de “um punhado de cidadãos atentos”, que desenvolvem de forma correcta o poder da sua vontade, promover a regeneração de Portugal e acelerar o surgimento de uma comunidade global solidária, antecipando um novo dia, ao despoletar reacções em cadeia.
Esta época primaveril, em que Portugal completou 870 anos de existência, é uma oportunidade de - ao somar às informações de Teixeira de Pascoaes sobre a vocação do país os conselhos de Helena Blavatsky e as previsões de perda de soberania e ganho de interdependência, com um novo governo, regime e constituição até finais do próximo ano - não só meditar sobre a Revolução de há 39 anos como premeditar a emergente (cujos avisos se podem ler nas ruas de qualquer cidade) de forma construtiva e benéfica para todos.

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