Viver em paz
O auto-conhecimento é a via que equilibra a externa, da acção, com a interna, do recolhimento. Antes do Dia Mundial da Paz, vemos como cultivá-la no interior antes que a possamos colher fora de nós.
Texto Dina Cristo
São três os caminhos que se dispõe para atingir a paz interior. Um, típico da infância e inocência, é o da auto-afirmação, a via do combate, das conquistas e aquisições. É a estrada do guerreiro da luz, que luta pelo bem: amor, altruismo, combate a mentira e manipulação. Nessa via de manifestação no plano externo é-lhe indispensável o bom senso e o desapego.
O guerreiro em luta é codajuvado pelo silêncio, gratidão e perdão, fortalece-se através da disciplina, da paciência, da vontade e da capacidade de ver oportunidades. São suas armas a vida simples, o estudo e a actuação correcta. Guiado pela sua consciência, cumpre o dever e corrige os erros.
Este ser de acção investe em vencer a sua própria ignorância; reconhece fora e em si o conflito entre os desejos do corpo e a vontade da alma. Fiel à verdade, precisa de coragem e independência. Concentra a sua energia no impessoal, tentar fazer o melhor que pode e, apesar de preparado, evita a luta.
Saber e prescindir
A segunda via é a do auto-conhecimento, própria da juventude e da independência, em que se fortalece a ligação com o Eu Superior. Ao elevar o foco da consciência são necessários, além da dedicação, discernimento e confiança, a sinceridade e o esforço. Desenvolve-se, assim, uma inteligência espiritual, consciente da inter-ligação entre a corpo e a alma - nomeadamente através do cérebro, coração, sangue, figado e glândulas.
A consciência ânimica equilibra a atitude afirmativa (descrita em primeiro lugar) com a terceira via, característica da maturidade e discernimento: um caminho de negação, renúncia ao que é errado, nocivo, falso, ilusório ou supérfluo - uma via de esvaziamento, aceitação das perdas, silêncios e desilusões, condutora à plenitude.
Este caminho de recolhimento e realização interior implica a presença da luz espiritual. São habitualmente quatro as formas de lhe aceder: estudo, auto-observação, trabalho altruísta e meditação. A focalização na libertação de remorsos e cobiças, a austeridade, o enfrentar a verdade (aceitando a vida) e assumir a responsabilidade - cumprindo o dever - são instrumentos inspiradores.
No seu livro, publicado em 2002, pela Editora Teosófica, Carlos Cardoso Aveline, editor de “Filosofia Esotérica”, salienta que os três caminhos para a paz interior, indispensáveis para que a objectiva se manifeste, são simultâneos e inseparáveis.
O guerreiro em luta é codajuvado pelo silêncio, gratidão e perdão, fortalece-se através da disciplina, da paciência, da vontade e da capacidade de ver oportunidades. São suas armas a vida simples, o estudo e a actuação correcta. Guiado pela sua consciência, cumpre o dever e corrige os erros.
Este ser de acção investe em vencer a sua própria ignorância; reconhece fora e em si o conflito entre os desejos do corpo e a vontade da alma. Fiel à verdade, precisa de coragem e independência. Concentra a sua energia no impessoal, tentar fazer o melhor que pode e, apesar de preparado, evita a luta.
Saber e prescindir
A segunda via é a do auto-conhecimento, própria da juventude e da independência, em que se fortalece a ligação com o Eu Superior. Ao elevar o foco da consciência são necessários, além da dedicação, discernimento e confiança, a sinceridade e o esforço. Desenvolve-se, assim, uma inteligência espiritual, consciente da inter-ligação entre a corpo e a alma - nomeadamente através do cérebro, coração, sangue, figado e glândulas.
A consciência ânimica equilibra a atitude afirmativa (descrita em primeiro lugar) com a terceira via, característica da maturidade e discernimento: um caminho de negação, renúncia ao que é errado, nocivo, falso, ilusório ou supérfluo - uma via de esvaziamento, aceitação das perdas, silêncios e desilusões, condutora à plenitude.
Este caminho de recolhimento e realização interior implica a presença da luz espiritual. São habitualmente quatro as formas de lhe aceder: estudo, auto-observação, trabalho altruísta e meditação. A focalização na libertação de remorsos e cobiças, a austeridade, o enfrentar a verdade (aceitando a vida) e assumir a responsabilidade - cumprindo o dever - são instrumentos inspiradores.
No seu livro, publicado em 2002, pela Editora Teosófica, Carlos Cardoso Aveline, editor de “Filosofia Esotérica”, salienta que os três caminhos para a paz interior, indispensáveis para que a objectiva se manifeste, são simultâneos e inseparáveis.
Etiquetas: Dina Cristo, Livros, Viver em paz
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