Jornalismo (e) audiovisual IX
Concluimos, neste dia 20, a monografia que aqui publicámos ao longo dos últimos meses: a verdade no cinema e a ficção no jornalismo (televisivo) - o caso de alguns "newspaper films", finalizada do Porto, em 1993.
Para além de constituir um meio de distracção e possuir o seu lado estético, o cinema é também uma forma de compreender a realidade. A comprová-lo está a sua utilização como instrumento privilegiado de investigação por uma ciência como a antropologia visual.
Mesmo o cinema de ficção, ao projectar no ecrã o imaginário, está a contribuir para melhor conhecer o ser humano (pelo menos o da sociedade onde foi produzido) já que o sonho corresponde a uma grande percentagem daquilo que os indivíduos são.
O cinema é não só um reflexo da sociedade (a evolução técnica) como também a reflecte. Filmes antigos de série B constituem hoje um testemunho de uma época, contêm o modo de ser, sentir e agir dos indivíduos em grupo ou isolados revelando pormenores importantes sobre a vida de então. Os cenários naturais, como as ruas, os utensílios usados, como telefones, bem como a roupa que os personagens vestiam, constituem dados documentais sobre a época em causa.
No entanto, e apesar de conter vários elementos reais, como o documentário ou a inspiração em casos reais (frequentes nos filmes de jornalistas), não é esse o propósito do cinema.
Já o jornalismo, pelo contrário, orgulha-se de ser o espelho da realidade. “Esta é a verdade da guerra”, dizia, com regozijo, o apresentador de “Repórteres”, a propósito de um trabalho sobre Angola. É essa a perversidade do jornalismo televisivo: fazer crer que a imagem que transmite corresponde exactamente à verdade, quando sabemos que é sempre um ponto de vista. O olhar da câmara é selectivo e ao seleccionar já está a ser subjectivo.
Reafirmo que não pretendi comprovar a realidade cinematográfica e a ficção jornalística, mas sim salientar o fosso que separa os objectivos destes "mass media" da sua acção esporádica ao longo da sua existência. Foi da prática concreta, dessa parte, que me ocupei e não do cinema e do jornalismo como fenómenos totais, pois que o cinema trata de histórias e o jornalismo de notícias.
Contudo serão assim tão diferentes? As notícias não são histórias contadas ao grande público? E os relatos de cinema não abordam factos e realidades efectivamente existentes, como as que vimos ao nível do jornalismo? Este trabalho constitui uma tentativa de afirmação parcial, embora a questão permaneça em aberto, mormente numa altura em que a realidade e a ficção são conceitos que, com as realidades “virtuais” povoadas por entidades “artificiais”, serão cada vez mais relevantes.
A realidade e a ficção estão mais próximas do que se poderia supor. Não é clara nem precisa no cinema, como o não é na televisão; aliás, neste último meio é cada vez mais ambígua. “A prática televisiva tem sido marcada por procedimentos que induzem à indistinção entre publicidade e jornalismo e entre jornalismo e ficção”
Mesmo o cinema de ficção, ao projectar no ecrã o imaginário, está a contribuir para melhor conhecer o ser humano (pelo menos o da sociedade onde foi produzido) já que o sonho corresponde a uma grande percentagem daquilo que os indivíduos são.
O cinema é não só um reflexo da sociedade (a evolução técnica) como também a reflecte. Filmes antigos de série B constituem hoje um testemunho de uma época, contêm o modo de ser, sentir e agir dos indivíduos em grupo ou isolados revelando pormenores importantes sobre a vida de então. Os cenários naturais, como as ruas, os utensílios usados, como telefones, bem como a roupa que os personagens vestiam, constituem dados documentais sobre a época em causa.
No entanto, e apesar de conter vários elementos reais, como o documentário ou a inspiração em casos reais (frequentes nos filmes de jornalistas), não é esse o propósito do cinema.
Já o jornalismo, pelo contrário, orgulha-se de ser o espelho da realidade. “Esta é a verdade da guerra”, dizia, com regozijo, o apresentador de “Repórteres”, a propósito de um trabalho sobre Angola. É essa a perversidade do jornalismo televisivo: fazer crer que a imagem que transmite corresponde exactamente à verdade, quando sabemos que é sempre um ponto de vista. O olhar da câmara é selectivo e ao seleccionar já está a ser subjectivo.
Reafirmo que não pretendi comprovar a realidade cinematográfica e a ficção jornalística, mas sim salientar o fosso que separa os objectivos destes "mass media" da sua acção esporádica ao longo da sua existência. Foi da prática concreta, dessa parte, que me ocupei e não do cinema e do jornalismo como fenómenos totais, pois que o cinema trata de histórias e o jornalismo de notícias.
Contudo serão assim tão diferentes? As notícias não são histórias contadas ao grande público? E os relatos de cinema não abordam factos e realidades efectivamente existentes, como as que vimos ao nível do jornalismo? Este trabalho constitui uma tentativa de afirmação parcial, embora a questão permaneça em aberto, mormente numa altura em que a realidade e a ficção são conceitos que, com as realidades “virtuais” povoadas por entidades “artificiais”, serão cada vez mais relevantes.
A realidade e a ficção estão mais próximas do que se poderia supor. Não é clara nem precisa no cinema, como o não é na televisão; aliás, neste último meio é cada vez mais ambígua. “A prática televisiva tem sido marcada por procedimentos que induzem à indistinção entre publicidade e jornalismo e entre jornalismo e ficção”
[1] .
Jorge Pedro Sousa salienta: “De facto, a imagem, seja ela televisiva, fotográfica, ou similar, é facilmente manipulável e, embora, se possa fundar no real, ela mais não é que um simulacro construído da realidade, quanto mais não seja porque é sempre resultado de uma escolha feita por um ente subjectivo (o seu autor)”
[2].
O que fica, de certo modo, é uma ambiguidade de fronteiras onde a confusão entre a realidade e a ilusão dessa mesma realidade se sobrepõem. O real tornou-se pouco distinto da sua representação. «Os condicionalismos civilizacionais e a lógica imagética transformaram o jornalismo televisivo num espectáculo encenado, daí que a peça jornalística se tenda a confundir com a série ficcional ou até com o “spot” publicitário»
[3]. É que o relato de factos enquanto realidade encenada é uma construção da realidade e, portanto, até certo ponto, uma ficção.
Por outro lado, os “newspaper films”, sob a capa de puro entretenimento, acabaram por revelar, como vimos, alguns dos problemas e questões com que o jornalista se debateu, e debate, no seu dia-a-dia, como a encenação e a espectacularidade televisivas. O cinema, embora também ele manipulado, revelou algumas das realidades jornalísticas.
A verdade foi desrespeitada em “The big carnival”, como foi e é no jornalismo televisivo, e provavelmente neste trabalho, pois “Aquilo que de facto existe são várias perspectivas diferentes da realidade, algumas das quais contraditórias, mas todas resultantes da comunicação e não reflexos de verdades eternas e objectivas”
[4] .
No entanto, e embora nos afastemos da verdade objectiva, é bom que recordemos a foto (em cima) para, pelo menos, reflectirmos um pouco sobre a forma como a informação é transmitida, pois, como diz Paul Watzlawick, a relatividade da realidade é imensa: “Talvez o elemento mais mortífero da história humana seja a ilusão da realidade “real” (…)”
[5].
Bibliografia
AAVV – Enciclopédia Luso-Brasileira de cultura, Editorial Verbo, Lisboa, 1967.
AAVV – Larousse du XXe Siècle 2, Maison Larousse, Paris, 1929.
ALMEIRA, Manuel Faria de – Cinema documental, Edições Afrontamento, Porto, 1982.
ALMEIRA, Manuel Faria de – História do cinema, Centro de Formação da RTP, Lisboa, 1978.
BASTOS, Baptista – O filme e o realismo, Editora Nova Crítica, Porto, 1979.
BAZIN, André – O que é o cinema, Livros Horizonte, Lisboa, 1992.
BENJAMIN, Walter et All – Estéticas do cinema, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1985.
BETTON, Gérald – História do cinema, Publicações Europa-América, Lisboa, 1984.
CAMPOS, Jorge – A caixa negra, Escola Superior de Jornalismo, Porto, 1992.
CAVALCANTI, Alberto – Filme e realidade, Livraria Martins Editora, São Paulo, S/d.
CAZENEUVE, Jean (Dir.) – Guia alfabético das comunicações de massas, Edições 70, Lisboa, s/d.
CHOMSKY, Noam et all – Manufacturing consent – the political economy of the mass media, Pantheon Books, New York, 1988.
COSTA, Henrique Alves – A longa caminhada para a invenção do cinematógrafo, Cineclube Editorial, Porto, 1988.
COSTA, João Bénard da – Histórias do cinema, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 1991.
FRANCASTEL, Pierre – imagem, visão e imaginação, Arte e comunicação, Edições 70, S/d.
GEADA, Eduardo – O cinema espectáculo, Edições 70, Lisboa, 1978.
GOOD, Howard – Outcasts: the image of journalists in contemporary film, The Scarecrow Press, London, 1989.
GRANJA, Vasco – Dziga Vertov, Livros Horizonte, Lisboa, 1981.
LOTMAN, Yuri – Estética e semiótica do cinema, Editorial Estampa, Lisboa, 1978.
MCLUHAN, Marshall – Os meios de comunicação como extensões do homem, Editora Cultrix, são Paulo, 1964.
PERNIOLA, Mário et all – Guerra virtual, guerra real, Editorial Veja, Milão, 1991.
PINA, Luís de – Documentarismo educativo e cultural português: do documento da realidade à realidade do documento, Lisboa, 1973.
PINA, Luís de – Documentarismo português, Edição do Instituto Português de Cinema, Lisboa, 1977.
QUEIRÓS, Artur – Eu vi bombardear Bagdade, Fora do Texto, Coimbra, 1991.
RIBEIRO, José – Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Universidade Aberta, 1993.
SCHWARTZ, Tony – The responsive chord, Anchor Press Doubleday, New York, 1973.
SOUSA, Jorge Pedro – Incógnitas da incerteza – reflexões sobre jornalismo e comunicação humana a propósito da Guerra do Golfo, Escola Superior de Jornalismo, Porto, 1992.
THEODOR, Adorno et all – Comunicação/2 - Humanismo e comunicação de massa, Tempo brasileiro, Rio de Janeiro, 1970.
TOFFLER, Alvin – Os novos poderes, Livros do Brasil, Lisboa, 1991.
TUDOR, Andrew – Teorias do cinema, Edições 70, Lisboa, 1985.
WESKER, Arnold – Journey into journalism, Writers and Readers, Publishing Cooperative, London, 1977.
WOLF, Mauro – Teorias da comunicação, Editorial Presença, Lisboa, 1987.
WOODROW, Alain – Informação manipulação, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1991.
WATZLAWICK, Paul – A realidade é real?, Relógio d`Água, Lisboa, S/d.
WENDERS, Wim – A lógica das imagens, Edições 70, Lisboa, 1990.
WOLFE, Tom – The new journalism, Pan Books, London, 1975.
Revistas
AAVV – “Calendário do ciclo Jornalismoe cinema Jan.Fev. 1993” in jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./Fev. 1993.
ABEL, Marie-Christine – “Broadcast News” in Séquences, nº133, Mars 1988, pág-66-67.
ALVES, Clara Ferreira – “A última profissão romântica (o jornalismo escrito nos EUA)” in Jornalismo e Cinema, Lisboa, Jan./Fev., 1993, pág.48-51.
ANDRADE, João Navarro de – “It happened tomorow/1943” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
ANDRADE, João Navarro de – “Un linceul n`a pás de poches/1973” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
ANDRADE, João Navarro de – “The paralax viw/1974” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
ANDRADE, João Navarro de – “All the president`s men/1976” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
ANDRADE, João Navarro de – “Deadline – USA/1952” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
ANDRADE, João Navarro de – “Black like me/1964” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
BALSEMÃO, Francisco – “O jornalismo sobre cinema” in Jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./Fev. 1993, pág.9-10.
CIEUTAT, Michel – “The front page/1931” in Positif, nº271, Set.1983.
CRISTO, Dina – “Só se disseram mentiras na guerra do Golfo” in Tecla certa, Março 1991.
GANNE, Valérie – “Le Mélange des genres; la fiction et l`information” in Médiaspouvoirs, Juillet-Août-Septembre,1991, pág.18-26.
GROSOLI, Fabrizio – “Dentro la notizia” in Ciak, Mars 1988, pág.22-26.
LOPES, João – “Tout va bien/1972” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
LOPES, João – “A televisão ilusória de David Lynch” in Expresso, 1 de Maio de 1993, pág.44-45 R.
LOPES, João – “Jogos realistas” in Expresso, 20 de Março de 1993, pág. 54-56 R.
LOPES, João – “Heróis è deriva” in Expresso, 9 de Janeiro de 1993, pág. 36-37 R.
LOPES, João – “Um herói na televisão” in Expresso, 9 de Abril de 1993, pág. 61 R.
LOPES, João – Demasiado próximo do amor” in Jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./Fev. 1993, pág.52-56.
LOURENÇO, Frederico – “Broadcast News/1987” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993
LOURENÇO, Frederico – “Switching channels/1987” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
LOURENÇO, Frederico – Salvador/1986” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
LOURENÇO, Frederico – “Die Verlorene Ehre der Katharina Blum/1975” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
LOURENÇO, Frederico – “Magic town/1947” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
LOURENÇO, Frederico – Je plaide com coupable/1956” in Textos CP, Lisboa, jan. 1993.
LOURENÇO, Frederico – “Sbatti il mostro in prima pagina/1972” in Textos CP, Lisboa, jan. 1993.
NOGUEIRA, Paulo – “Um herói acidentado” in O Independente, 8 de Abril de 1993, pág. 58.
PIAULT, Marc – “Anthropologie et cinema” apud Encyclopédie Universaliseli, 1985.
PULLEINE, Tim – “Broadcast News (USA/1987)” in Films and Filming, April 1988, pág.30.
VIEIRA, Joaquim – “Mr. Gutemberg goes to Hollywood (o real e a ficção no cinema sobre jornalismo” in jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./Fev. 1993, pág. 21-43.
VIEIRA, Joaquim – “Os bons, os maus e os vilões” in Expresso, 9 de Janeiro de 1993, pág.36R.
ZANOTTO, Piero – “O escândalo jornalístico e o mundo do cinema” in Filme, nº 10, Jan. 1960, pág.21-23.
De João Bénard da Costa:
“Com o benefício da dúvida: o poder da imagem ou a imagem sem poder” in Jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./Fev. 1993, pág.13-18.
“His girl Friday/1940” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
“Foreign correspondent/1940” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
Citizen Kane/1941” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Keeper of the flame”/1942” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Five star final/1931” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
“Gentleman`s agreement/1947” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“All the president`s men/1949” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
The fountainhead/1949” in Textos CP, Lisboa, jan. 1993.
“The big carnival/1951” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Park Row/1952” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Beyond a reasonable doubt/1956” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“While the city sleeps/1956” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The man who shot Liberty Valance/1962” in Textos CP, Lisboa, Jan.1993.
“Shock Corridor/1963” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The front page/1974” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
De Manuel Cintra Ferreira:
“Absense of malice/1961” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Tinikling – the madonna and the dragon” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The thin blue line/1988” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
“Newsfront/1978” in Textos CP, Lisboa, Fev. 1993.
“A dispatch from Reuter`s/1940” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Arise my love/1940” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The story of G.I. Joe/1945” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Platinum blonde/1931” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“They won`t forget/1937” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Each dawn i dei/1939” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The killing fields/1984” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Defende of the realm/1985” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Call Northside 777/1948” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Cronaca familiare/1962” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“The lawless/1950” in Textos CP, Lisboa, Jan. 1993.
“Profissão; repórter” in Expresso, 9 de Janeiro de 1993, pág.36-37R.
“O jornalista como personagem” in Jornalismo e cinema, Lisboa, Jan./FEv., pág.44-47.
“Cinderela acidental” in Expresso, 9 de Abril de 1993, pág.60-61 R.
Filmografia
As primeiras imagens (1888) de Marey.
As primeiras imagens (1895) de Regnaud.
As primeiras imagens (1896) de Lumiére.
Asea Balikci (1910) de Eduard Curtis.
In the land of the head hunters (1912) de Eduard Curtis.
Nanook of the north (1923) de Robert Flaherty.
Grass (1925) de Merian Cooper.
L`home à la camera (1928) de Dziga Vertov.
A propôs de Nice (1929) de Jean Vigo.
Douro – faina fluvial (1931) de Manoel de Oliveira.
Au pays des dogons (1935) de M. Griaule.
Sous les masques noir (1938) de M. Griaule.
Farrebique (1946) de G. Rouquier.
Desert People (1965/66) de I. Dunlop.
N`ai story of a Kung Woman (1952/80) de J. Marshall.
Buchimans de Angola (1958-61) de Viegas Guerreiro.
Malha em tecla (1970) de F. Simon, E. Veiga de Oliveira e B. Pereira.
Olaria de malhada sorda (1970) de F. Simon, E. Veiga de Oliveira e B. Pereira.
Festa, trabalho e pão em Grijó de Parada (1973) de Manuel Costa e Silva.
The drums of winter (1977-88) de Sarah Elder e Leonard Karmelung.
First contact (1982) de B. Connolly.
Jaguar (1989) de Jean Rouch.
Le reflet de la vie (1989) d E. de Latour.
Chronique paysane en Gruyère (1990) de J. Veuve.
De como à noite todos os gatos são pardos (1993) de Adolfo Vidal.
Platinum Blonde (1931) de Frank Capra.
The front page (1931) de Lewis Milestone.
They won`t forget (1937) de Marvyn Le Roy.
Each dawn I die (1939) de William Keighley.
A dispatch from Reuters (1940) de William Dieterie.
Arise my love (1940) de Mitchell Leisen.
The keeper of the flame (1940) de George Cukor.
Foreign correspondent (1940) de Alfred Hitchcock.
His girl Friday (1940) de Howard Hawks.
Citizen Kane (1941) de Orson Welles.
It happened tomorrow (194) de René Clair.
The story of G.I. Joe (1945) de William Wellman.
Gentleman`s agreement (1947) de Elia Kazan.
Call nortside 777 (1948) de Henry Hathaway.
All the king`s men (1949) de Robert Rossen.
The fountainhead (1949) de King Vidor.
The lawless (1950) de Joseph Losey.
The big carnival (1951) de Billy Wilder.
Deadline USA (1952) de Samuel Fuller.
Je plaide non coupable (195) de Edmond T. Greville.
While the city sleeps (1956) de Fritz Lang.
Beyond a reasonable doubt (1957) de Fritz Lang.
La dolce vita (1959) de Frederico Fellini.
The man who shot Liberty Valance (1962) de John Ford.
Cronaca familiare (1962) de Valerio Zurlini.
Shock corridor (1962) de Samuel Fuller.
Black like me (1964) de Carl Lerner.
Doctor Zhivago (1965) de David Lean.
Blow-up (1967) de Michelangelo Antonioni.
Tout va bien (1972) de Jean-Luc Godard.
Sbatti il mostro in prima pagina (1972) de Marco Celocchio.
Un linceul n`a pas de poches (1973) de Jean-Pierre Mocky.
The parallax view (1974) de Alan Pakula.
Magic town (1974) de William Wellman.
The front page (1974) de Billy Wilder
Die Verlorene ehre der Katharina Blum (1975) de Volker Schlondorff.
All the president`s men (1976) de Alan Pakula.
Newsfront (1978) de Philip Noyce.
Apocalypse now (1979) de Francis Ford Coppola.
The China syndrome (1979) de James Bridges.
Reds (1981) de Warren Beatty.
Absense of malice (1981) de Sidney Pollack.
Under fire (1983) de Roger Spootiswood.
The ploughman`s lunch (1984) de Richard Eyre.
The killing fields (1984) de Roland Joffe.
The right stuff (1984) de Philip Kaufmann.
The king of comedy (1985) de Martin Scorsese.
The mean season (1985) de Philip Borsos.
Defense of the realm (1985) de David Drury.
Salvador (1986) de Oliver Stone.
Bradcast News (1987) de James L. Brooks.
Radio Days (1987) de Woody Allen.
Good morning Vietnam (1987) de Barry Levinson.
The thin blue line (1988) de Errol Morris.
Switching channels (1988) de Ted Kotcheff.
Scandal (1988) de Michael Caton Jones.
Talk radio (1988) de Oliver Stone.
Batman (1989) de Tim Burton.
Tinikling (1989) de Samuel Fuller.
The bonfire of vanities (1990) de Brian de Palma.
J.F.K. (1991) de Oliver Stone.
Hero (1992) de Stephen Frears.
The public eye (1992) de Howard Franklin.
[1] SOUSA, Jorge Pedro – Incógnitas da incerteza – reflexões sobre jornalismo e comunicação humana a propósito da guerra do Golfo, p.44.
[2] Idem, p.66.
[3] Idem, p.43.44.
[4] WATZLAWICK, Paul – A realidade é real?, p.7-
[5] Idem, p.192.
Etiquetas: Dina Cristo, Ensaio, Jornalismo (e) audiovisual IX

0 Commentarios:
Enviar um comentário
<< Página Inicial