Revolução social?
Após a entrada do Ano Novo chinês, olhamos para o ingresso de Plutão em Capricórnio, à luz da astrologia ocidental. Uma pista para compreender o alcance da crise mundial.
Texto e desenho Zita Leonardo
Em Astrologia aprende-se que tudo é cíclico e que o que acontece na dimensão física é o resultado dum propósito maior que terá como objectivo a fusão com a alma, segundo a obediência à Lei cósmica do Karma que restabelece o equilíbrio na Natureza.
É nesta perspectiva que tentarei observar a situação actual do nosso Planeta, à qual demos o nome de crise. Procurarei defini-la e encontrar-lhe o sentido, através da observação dos planetas no céu e em relação com a Terra, agora no novo ano astrológico.
A nossa atenção é imediatamente dirigida a Plutão, é ele o responsável pela crise. Regeneração é a palavra-chave para este planeta. Plutão transforma, destrói e recria o que, obviamente, seja em que contexto for, irá sempre provocar uma grande tensão. Plutão é uma porta para outro estado de consciência mais pleno, mais elevado. Ele liga-nos a uma outra realidade.
Estando Plutão a entrar em Capricórnio, qual o tipo de transformação que ele propõe? Será, basicamente, a transformação da realidade material com profundas mudanças nas estruturas de carácter social.
Existe a visão ideal dum mundo novo, com base em valores de fé, amor, esperança e confiança, mas a verdade é que continuamos apegados a certas estruturas assentes no passado. Para que a Força de Plutão seja substituída pelo Amor Sabedoria, é eminente a resolução do conflito que se manifesta nas lutas pelo poder, na dificuldade dos relacionamentos, no repúdio por qualquer tipo de autoridade, entre outros aspectos.
Há de facto muitas tensões, mas convém não esquecer que temos condições para superá-las e reverter o processo. Existe ainda grande capacidade de regeneração, grande intuição, impulso para a busca do lado místico e ajuda ao próximo, capacidade para superar a crise melhorando a relação com os valores emocionais, materiais e existenciais, através da criação de novos hábitos, do desenvolvimento de qualidades altruístas, recomeçando por aprender o que é necessário com o fim de servir o colectivo, recriando uma nova imagem de nós mais sublime, procurando recuperar do passado ancestral a nossa relação com o Sagrado.
É certo que Plutão pode ser o executante da Lei Cósmica neste espaço-tempo em que nos encontramos; se rege os mistérios e todo o tipo de saber oculto, com a sua ajuda podemos perceber que chegou o momento da decisão e que, como diz Puiggros, essa decisão depende exclusivamente de nós, já que somos o ponto de partida.
Podemos concluir que a crise é o meio de que o Universo se serve para nos desafiar a sermos mais do que homens e a confiarmos na nossa capacidade de trazer o céu à terra.
Texto e desenho Zita Leonardo
Em Astrologia aprende-se que tudo é cíclico e que o que acontece na dimensão física é o resultado dum propósito maior que terá como objectivo a fusão com a alma, segundo a obediência à Lei cósmica do Karma que restabelece o equilíbrio na Natureza.
É nesta perspectiva que tentarei observar a situação actual do nosso Planeta, à qual demos o nome de crise. Procurarei defini-la e encontrar-lhe o sentido, através da observação dos planetas no céu e em relação com a Terra, agora no novo ano astrológico.
A nossa atenção é imediatamente dirigida a Plutão, é ele o responsável pela crise. Regeneração é a palavra-chave para este planeta. Plutão transforma, destrói e recria o que, obviamente, seja em que contexto for, irá sempre provocar uma grande tensão. Plutão é uma porta para outro estado de consciência mais pleno, mais elevado. Ele liga-nos a uma outra realidade.
Estando Plutão a entrar em Capricórnio, qual o tipo de transformação que ele propõe? Será, basicamente, a transformação da realidade material com profundas mudanças nas estruturas de carácter social.
Existe a visão ideal dum mundo novo, com base em valores de fé, amor, esperança e confiança, mas a verdade é que continuamos apegados a certas estruturas assentes no passado. Para que a Força de Plutão seja substituída pelo Amor Sabedoria, é eminente a resolução do conflito que se manifesta nas lutas pelo poder, na dificuldade dos relacionamentos, no repúdio por qualquer tipo de autoridade, entre outros aspectos.
Há de facto muitas tensões, mas convém não esquecer que temos condições para superá-las e reverter o processo. Existe ainda grande capacidade de regeneração, grande intuição, impulso para a busca do lado místico e ajuda ao próximo, capacidade para superar a crise melhorando a relação com os valores emocionais, materiais e existenciais, através da criação de novos hábitos, do desenvolvimento de qualidades altruístas, recomeçando por aprender o que é necessário com o fim de servir o colectivo, recriando uma nova imagem de nós mais sublime, procurando recuperar do passado ancestral a nossa relação com o Sagrado.
É certo que Plutão pode ser o executante da Lei Cósmica neste espaço-tempo em que nos encontramos; se rege os mistérios e todo o tipo de saber oculto, com a sua ajuda podemos perceber que chegou o momento da decisão e que, como diz Puiggros, essa decisão depende exclusivamente de nós, já que somos o ponto de partida.
Podemos concluir que a crise é o meio de que o Universo se serve para nos desafiar a sermos mais do que homens e a confiarmos na nossa capacidade de trazer o céu à terra.
Etiquetas: Revolução social, Sociedade, Zita Leonardo
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